Você sabia que o aquecimento global foi detectado pelos cientistas no século XIX? Esse fenômeno é consequência de um modelo produtivo adotado desde a Primeira Revolução Industrial, cuja implicação direta tem sido o aumento dos gases de efeito estufa e, com ele, a elevação da temperatura global, prejudicando a sustentabilidade ambiental. Na verdade, de acordo com dados da NASA, o clima aumentou mais de um grau desde o final do século XIX.
Esta situação agravou-se nos últimos anos devido a fatores como a globalização, o crescimento populacional e o desenvolvimento exponencial da atividade produtiva. Por isso, diferentes organizações e governos alertam para a aproximação de um ponto sem volta, advertindo para o perigo real representado pelo aumento da temperatura para o planeta.
Neste sentido, durante a Cúpula do Clima, realizada em Glasgow no final de 2021, foram atualizados os compromissos para se aproximar do pactuado no Acordo de Paris (2015). Os países participantes assumiram a necessidade de reduzir as emissões de CO2 em 45% até 2030.
A gestão consciente dos recursos naturais não é apenas uma questão de abastecimento, mas também uma forma de garantir a qualidade de vida para os habitantes deste planeta. Por este motivo, hoje mais do que nunca, a obrigação de forjar um caminho para a transição verde tornou-se uma urgência global.
Entretanto, para saber como podemos contribuir para a sustentabilidade ambiental, é fundamental entender o que esse conceito significa, quais são os seus problemas e que ações podemos tomar a nível individual, profissional e coletivo.
De acordo com o Dicionário Pan-Hispânico de Espanhol Jurídico, a sustentabilidade ambiental é um "Princípio de governança do uso de recursos naturais que permite atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer as possibilidades das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".
Atualmente, entendemos o conceito de sustentabilidade ambiental como o equilíbrio gerado por uma relação harmoniosa entre homem e natureza. De acordo com a Fundação Wiese, ela "implica promover o desenvolvimento econômico e alcançá-lo, mas sem ameaçar ou degradar o meio ambiente, ou seja, o impacto ambiental deve ser mínimo”.
Embora o estudo dos problemas climáticos tenha um longo histórico, foi na década de 1970 que o ativismo ambiental começou a ganhar destaque e os organismos internacionais começaram a agir em relação à questão. Assim, em 1972, realizou-se em Estocolmo, na Suécia, a primeira Conferência sobre o Meio Ambiente, na qual foi assinado o primeiro acordo de grande importância internacional. A partir daí, houve vários pactos e conferências que lançaram as bases dos objetivos atuais para enfrentar a crise climática.
Neste sentido, o termo “sustentabilidade" surgiu pela primeira vez no ano de 1987, com o relatório Nosso Futuro Vomum, onde ficou claro que não existe avanço possível se não for em harmonia e equilíbrio com o meio ambiente.
No entanto, atualmente, o desenvolvimento sustentável não inclui apenas aspectos ambientais, mas como afirma a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), reflete "um complexo equilíbrio entre diferentes perspectivas sobre a relação entre o meio ambiente e o desenvolvimento econômico e social". Desse modo, conta com três pilares ou dimensões: o econômico, o social e o ambiental.
É por isso que alcançar uma sustentabilidade ambiental depende do compromisso dos países, mas também de empresas, organizações e indivíduos. Todos temos um papel ativo na mudança do nosso padrão de desenvolvimento produtivo. Os benefícios não se refletem só na qualidade de vida, mas também em termos econômicos.
Em 2015, 193 países adotaram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visam construir um mundo mais justo e equitativo, bem como suspender o avanço das mudanças climáticas até 2030. Embora os desafios sejam múltiplos, estes objetivos definem o futuro desenvolvimento econômico e social num contexto de sustentabilidade ambiental.
O fato é que as empresas podem se beneficiar muito ao incluir estratégias nesse sentido em sua agenda. Trata-se de um processo que não envolve apenas empresas, mas também indivíduos que estão mudando seus padrões de consumo em busca de produtos e serviços mais conscientes do ponto de vista ambiental.
Um relatório da Comissão de Negócios e Desenvolvimento Sustentável revelou que os modelos empresariais relacionados com os ODS poderiam abrir oportunidades econômicas no valor de até 12 bilhões de dólares e aumentar o nível de emprego em até 380 milhões de vagas até 2030.
Nesse sentido, para se beneficiar dessa transformação produtiva, além de ajudar na transição para uma economia verde, algumas das estratégias de sustentabilidade ambiental que as empresas podem adotar são:
Economizar o uso de energia e começar a utilizar suas alternativas renováveis: analisar a infraestrutura dos espaços e o aproveitamento dos fluxos de energia existentes e implementar outros tipos de fontes de combustíveis não fósseis.
Aproveitamento dos recursos próximos: compras feitas junto a fornecedores locais significa economizar energia no transporte, estimulando ao mesmo tempo o desenvolvimento das comunidades onde as empresas estão localizadas.
Princípios da economia circular: avançar para a eliminação de resíduos não é só um modelo mais natural, é também um modelo mais sustentável. Significa reduzir a extração desmedida dos recursos naturais e da poluição ambiental.
Compreendendo a urgência de se agir diante da mudança climática e da proteção dos recursos naturais, e no seu compromisso com a educação e a formação contínua como um dos motores mais eficazes para acelerar o processo de transição para uma economia verde, o Banco Santander lança a convocatória de 1.000 Santander Open Academy | Skills for the Green Transition 2023.
Através do Santander Universidades e junto com a Cambridge Judge Business School, uma das principais instituições mundiais em pesquisa sobre temas de sustentabilidade, o programa é destinado a pessoas que querem fazer parte das iniciativas ecológicas do seu ambiente de trabalho ou que buscam redirecionar a sua carreira profissional para a sustentabilidade. O curso, que é 100% online e dura seis semanas, é ministrado por especialistas de primeira linha e não tem custo algum para os beneficiários. Também não é necessário possuir um diploma universitário ou ser cliente do Banco Santander.
Neste programa, você poderá obter uma visão geral sobre os problemas e desafios ambientais e de sustentabilidade em torno do conceito de "transição verde" a partir de exemplos e casos de empresas líderes em tópicos de ESG. Você também terá acesso às ferramentas e marcos organizacionais de que precisa para ser parte ativa de iniciativas sustentáveis em ambientes profissionais. Além disso, você receberá um Certificado de Conclusão concedido pela Cambridge Judge Business School.
Todos os conhecimentos serão abordados nas quatro unidades a seguir:
Unidade 4 - Personal Transformation and Leadership Skills for the Green Transition: serão oferecidos marcos e exercícios práticos para te ajudar a ter mais consciência sobre sua forma habitual de ver, pensar, gerenciar e se comportar; você irá refletir sobre a forma como as nossas próprias atitudes em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade podem ser influenciadas pela formação, experiência profissional, formas habituais de trabalho ou pela cultura. Você também irá desenvolver o seu próprio plano de ação pessoal, o que lhe permitirá continuar adquirindo as competências pessoais necessárias, bem como garantir que você possa aplicar as ideias do programa na sua organização.
Tem mais de 18 anos e quer trabalhar por um futuro mais limpo? Se você deseja adquirir todos os conhecimentos e ferramentas para contribuir com um desenvolvimento sustentável, inscreva-se no Curso Santander | Skills for the Green Transition 2024. Aproveite a oportunidade e comece a gerar soluções para liderar a mudança!