O que você prefere: um salário de R$1.800 ou de R$2.000 mensais? A resposta parece lógica, mas e se no primeiro emprego você tiver um horário flexível e, por outro lado, não se identificar com os valores da segunda empresa? A decisão já não parece tão fácil, não é?
Isto é o que se conhece como salário emocional, um conceito que adquire cada vez mais protagonismo no mercado de trabalho. Mas você sabe em que consiste exatamente o salário emocional e quais são suas vantagens? Continue a leitura.
De acordo com o Barômetro do Salário Emocional, o salário emocional consiste na retribuição de um empregado de modo não monetário, cujo fim é satisfazer as necessidades pessoais, familiares e profissionais do trabalhador, melhorando sua qualidade de vida e fomentando a conciliação entre o trabalho e a vida familiar. Isto é, o termo faz referência a benefícios tangíveis ou vantagens intangíveis do emprego que não aparecem no contracheque, desde a possibilidade de ter benefícios alimentícios a dispor de um bom ambiente de trabalho.
Atualmente, ter um bom salário não é sinônimo de estar satisfeito no âmbito profissional. Neste sentido, conforme indica uma pesquisa da Mckinsey, cerca de um terço dos trabalhadores brasileiros considera deixar seus empregos nos próximos três a seis meses. As principais razões são as poucas chances de desenvolvimento e remuneração inadequada, além da falta de flexibilidade, o que dificulta a conciliação entre vida pessoal e profissional.
Além disso, outros motivos pelos quais os trabalhadores abandonam seu emprego são a necessidade de trabalhar em um projeto que permita assumir novos desafios, entrar em empresas que o ajudem a ampliar seus conhecimentos ou ter a possibilidade dentro da empresa de crescer profissionalmente. Obviamente, isso não quer dizer que a remuneração não deva ser levada em conta. O ideal é que o salário monetário e o salário emocional andem juntos, pois uma vez atendidas as necessidades monetárias, há outros elementos que são vitais para tomar qualquer decisão profissional, principalmente nas novas gerações.
Realmente, para 35% dos jovens entre 18 e 24 anos o salário não é o elemento principal para aceitar um emprego, algo que não ocorre no caso dos trabalhadores de 55 a 64 anos, de acordo com o Employer Brand Research 2021 de Randstad.
Esta maior importância do salário emocional sobre a remuneração econômica é devido ao impacto positivo que este tipo de remuneração tem no capital humano. Algumas das suas vantagens são:
Quais aspectos você deve considerar para avaliar o salário emocional e decidir se o emprego se encaixa nas suas expectativas profissionais?
Como você pode ver, as opções que compõem o salário emocional são múltiplas. Mesmo assim, isto não quer dizer que uma empresa tenha que oferecer todas as medidas ou que ofereça os mesmos incentivos a todos os trabalhadores, já que o ideal é que sejam personalizados. Por exemplo, se você não tem filhos, é provável que prefira um programa de flexibilidade profissional a um serviço de creche no escritório.
Na prática, muitas empresas já estão colocando em prática o salário emocional. É o caso da Repsol, que coloca à disposição dos trabalhadores a opção de escolher a modalidade de trabalho, ou o Google, onde os empregados contam com refeitórios e restaurantes nas instalações da empresa para facilitar a conciliação entre o trabalho e a vida pessoal, além de áreas de descanso e de desconexão.
A Hypera Pharma, por sua vez, tem uma das maiores creches do Brasil dentro de uma empresa, atendendo hoje a 275 crianças em três turnos de trabalho. A Ericsson tem um clube para funcionários com salas de musculação, piscina, quadras, sauna, salão estético e local para eventos sociais.
Outras iniciativas são o projeto Pet At Work da Nestlé, que permite aos seus profissionais ir ao escritório com seus animais de estimação, ou o programa Fique Bem da Brookfield Incorporações, que oferece assessoria jurídica, financeira, social e psicológica. Já o Grupo Virgin permitiu que sua equipe tirasse férias ilimitadas, quando quisesse, nos Estados Unidos e Reino Unido.
Em resumo, para avaliar um emprego, é preciso considerar não só uma remuneração adequada, como também o salário emocional No entanto, lembre-se de que, para ter acesso às melhores ofertas, você também deve oferecer habilidades e conhecimentos à empresa.
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