O que é big data e para que serve? 5 exemplos de como essa tecnologia vem transformando o mundo

31/07/2023 | Santander Universidades

Você tem a sensação de que a publicidade te “persegue”? Já aconteceu de você dar um Google em “tênis de corrida”, por exemplo, e não parar de aparecer o mesmo anúncio em todos os banners de redes sociais e sites que você visita a partir de então? 

Mesmo que você não saiba muito bem o que é big data e para que serve essa tecnologia, ela faz parte do seu dia a dia: desde a série recomendada pela sua plataforma de streaming preferida até o mapa de trânsito em tempo real que indica a melhor rota até o seu destino final.

O que é big data e para que serve?

Big data é um grande conjunto de dados, coletados de uma gama enorme de fontes, que se apresentam em volumes crescentes e em alta velocidade.

Esses dados podem ser coletados nas redes sociais, fornecidos por sensores IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas) ou recolhidos por empresas a partir de informações que elas armazenam, por exemplo. 

O volume de dados gerados em um mundo cada vez mais interconectado digitalmente está crescendo exponencialmente dia após dia. Nesse sentido, existem dois principais tipos de dados:

  • Dados estruturados: são aqueles de tamanho e formato bem definidos, como um número (quantas pessoas entram em uma loja tendo como base os registros de um sensor de acesso) ou uma data (quais são os dias de maior venda em um e-commerce).
  • Dados não estruturados: englobam dados que não podem ser registrados como uma estrutura. É o caso de imagens de uma câmera de segurança ou de comentários que aparecem no perfil de uma empresa nas redes sociais.
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Vantagens de saber para que serve o big data

Tendo em vista a enorme quantidade de informações geradas atualmente, aprender o que é big data e para que serve essa tecnologia é um dos maiores desafios para as empresas de hoje. Isso porque uma coleta de dados adequada — e, sobretudo, uma análise de big data consistente — proporciona incríveis vantagens competitivas. 

Por exemplo, se você entender bem para que serve o big data e souber fazer o uso correto dele, é possível ajudar uma organização a descobrir padrões de comportamento de seus clientes, prever falhas operacionais e tomar decisões com base em dados históricos devidamente documentados.

Nesse sentido, como afirma o Prof. Dr. Claudio Oliveira, da Fundação Vanzolini (USP), empresas com uma expressiva valorização de mercado na atualidade, como Google, Netflix ou Apple, adotam um posicionamento data-driven: “ou seja, elas utilizam o conhecimento que possuem sobre os seus consumidores para tomar decisões e antecipar os próximos passos do mercado, resultando em apostas melhores”.

Conscientes dessa realidade, as organizações têm voltado seus esforços cada vez mais nessa direção. Tanto é que, segundo pesquisa realizada pelo NewVantage Partners em 2022, 97% das empresas entrevistadas estão investindo no uso de big data de forma estratégica. Além disso, 91,7% afirmam que seus investimentos na área estão aumentando.

De acordo com relatório da consultoria Frost & Sullivan, o mercado de big data na América Latina, por exemplo, deve chegar a 8,5 bilhões de dólares em 2023, com o Brasil liderando a corrida.

Em paralelo a esse interesse corporativo pelo big data, a demanda por profissionais especializados em análise de dados também vem crescendo. Consequentemente, os especialistas em big data estão entre os perfis mais procurados pelo mercado hoje em dia, com amplas perspectivas de futuro.

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O que é big data e para que serve na prática

Com formação especializada na área de big data e machine learning, você pode fazer com que seu currículo se destaque dos demais em processos seletivos de empresas dos mais variados nichos de atuação. 

Afinal, saber o que é big data e para que serve é um elemento indispensável no dia a dia das companhias atualmente. Vejamos abaixo alguns exemplos de sua aplicação em diferentes áreas

  • Saúde: aplicativos de combate à Covid-19. Durante a crise sanitária, o big data foi de grande utilidade na luta contra o coronavírus em todo o mundo. A análise de dados e a criação de algoritmos, por exemplo, permitiram identificar pessoas infectadas em tempo real, criar aplicativos de rastreamento, fazer previsões bem fundamentadas do fluxo de pacientes e calcular a evolução da taxa de ocupação dos leitos de hospitais. 
  • Varejo: Amazon. Conhecer o comportamento de compra do cliente para poder fazer uma oferta de produtos mais personalizada é a filosofia da gigante americana. Como ela faz isso? Por meio do big data — mais especificamente do software Amazon Elastic MapReduce Platform for Machine Learning —, a Amazon armazena todas as informações sobre o histórico de buscas, compras, devoluções, avaliações e comentários de seus usuários. 
  • Entretenimento: Netflix. Assim como a Amazon, a popular plataforma de streaming coleta todas as informações de seus usuários com o objetivo de criar um “cardápio perfeito” para cada pessoa. Tal ação aumenta a satisfação e a fidelidade dos usuários, permitindo até mesmo que a plataforma planeje futuros projetos cinematográficos com grandes chances de sucesso, já que estes correspondem às preferências de seus consumidores.  
  • Lançamento de produtos: Coca-Cola. Já ouviu falar da Cherry Coke? No Brasil, esse sabor de refrigerante não decolou, mas nos Estados Unidos é um sucesso. A Coca-Cola usa todas as informações sobre a recepção de novos produtos para direcionar suas vendas a mercados específicos. Para isso, ela usa dados de máquinas de venda automática e interações com o público nas redes sociais. Graças a essa análise, a empresa pode planejar ações no mercado internacional com alta probabilidade de aceitação.
  • Transporte: Avis. A área de logística e transporte foi uma das primeiras a saber o que é big data e para que serve e a utilizar o recurso. Por meio de informações sobre volume, peso, disponibilidade de recursos, melhoria de rotas, tempos de descanso, número, tipos de usuários, entre outras, esse setor conseguiu automatizar e otimizar seus processos de forma exponencial. Um caso de sucesso é o da Avis. A empresa de aluguel de carros usa as informações que obtém dos motoristas para fidelizar clientes, desenvolver melhores rotas de retirada, ajustar os preços de acordo com as necessidades de seus usuários e prever onde haverá maior ou menor demanda de veículos. 

 
Como podemos ver, as diversas possibilidades trazidas pela análise de dados já estão sendo implementadas em todos os setores do mercado e muitas outras oportunidades ainda estão por vir.

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