Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), há aproximadamente 7,8 milhões de pesquisadores no mundo. Com mais de 370 mil trabalhos publicados internacionalmente no período de 2015 a 2020, o Brasil ocupa o 13º lugar no ranking de produção de conhecimento científico, apesar da queda de 60% nos investimentos em pesquisa no país registrada praticamente no mesmo período, de acordo com dados do Observatório do Conhecimento.
Recentemente, as bolsas de mestrado e doutorado no Brasil tiveram um reajuste de 40%, enquanto as de pós-doutorado contaram com um aumento de 25%. Tais investimentos evidenciam a necessidade de apoiar a pesquisa brasileira para acelerar o desenvolvimento econômico e social no país, sendo este um fator fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conforme aponta a Unesco.
Dada a importância do tema, explicaremos neste artigo o que é uma metodologia de um projeto de pesquisa, como desenvolver seu trabalho e qual estrutura adotar.
O Project Management Institute, associação sem fins lucrativos para gestores de projetos e programas, define um projeto como “um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único”.
Já o Instituto Tecnológico de Tijuana define uma pesquisa como “um processo sistemático, organizado e objetivo, cujo propósito é responder a uma pergunta ou hipótese e, assim, expandir o conhecimento e a informação sobre algo desconhecido”.
Considerando tais definições, podemos dizer que um projeto de pesquisa parte da necessidade de responder a um problema e, para isso, propõe uma hipótese que se busca resolver por meio de estratégias e ações, conhecidas como metodologia de um projeto de pesquisa. Em outras palavras, ao dar início a um projeto de pesquisa, é preciso definir uma série de objetivos, tomando como referência tanto as principais questões que se deseja resolver quanto os recursos disponíveis para isso, como equipe, financiamento, acesso a informações etc.
Além disso, como apontam Ángel Montes del Castillo e Alberto Montes Martínez no Guia para projetos de pesquisa, independentemente do campo científico em que esteja inserido, um projeto de pesquisa deve conter:
As etapas para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa se referem ao método científico utilizado para alcançar um dado resultado, sendo imprescindíveis as que destacamos a seguir:
Além de seguir um método científico para obter resultados, um bom projeto de pesquisa deve contar com os seguintes elementos em sua estrutura: título, formulação do problema, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
Deve ser descritivo, ou seja, o próprio título deve explicar o propósito do projeto de pesquisa.
Consiste na exposição do tema escolhido e na justificativa de sua escolha. É importante que o problema seja formulado de maneira gradual. Ou seja, a partir de um recorte amplo ou de um enfoque global, delimita-se o tema até chegar a uma série de questões que conduzirão a própria pesquisa.
Esta é a parte mais importante do projeto, pois fornece as respostas a todas as questões formuladas. É aqui que são apresentados os dados em seu devido contexto, a aplicação da metodologia de um projeto de pesquisa e os resultados obtidos. Deve-se evidenciar a literatura precedente sobre o tema, assim como o marco teórico e conceitual em que se baseia o trabalho.
No que diz respeito ao plano formal, é importante incluir tabelas, imagens ou infografias que ajudem a sustentar a argumentação.
Depois da análise, é hora de apresentar as conclusões da pesquisa. Não se trata apenas de escrever os resultados, e sim justificá-los com base nas discussões acadêmicas de seu respectivo campo de estudo. Para isso, outros autores e obras devem ser referenciados.
Neste último ponto, são citadas todas as obras consultadas para a realização do estudo: livros, artigos da Internet, recursos multimídia etc.
Como podemos ver, os projetos de pesquisa exercem um papel social, cultural e econômico de enorme importância para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Eles contribuem para a produção de novos conhecimentos que nos permitem evoluir enquanto sociedade, algo essencial no contexto atual de aceleradas mudanças.
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