Liderança criativa: a força que vai mover o mundo

07/06/2023 | Santander Universidades

capacidade de inovar é a habilidade mais valorizada no mercado atual, segundo o relatório Workplace Trends 2020: The Skills of the Future, publicado pela Udemy for Business. Essa necessidade fica mais evidente em cargos intermediários e gerenciais, nos quais a liderança criativa tem papel crucial para o progresso das empresas em um ambiente volátil e incerto.

Se você está estudando ou prestes a iniciar a sua vida profissional, é importante saber quais são os conhecimentos e competências necessários para desempenhar suas funções com destreza e gerir as equipes de forma criativa e inovadora. Especialmente em um cenário onde apenas 15% dos graduados conseguem emprego em até 3 meses na área em que se formaram, como aponta uma pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube).

Logo, saber o que é a liderança criativa e como exercê-la pode ser um diferencial nas entrevistas. Escolher uma boa formação ajuda a fortalecer essas habilidades, a potencializar suas oportunidades de desenvolvimento profissional e a aumentar as chances de conseguir um emprego.

O que é liderança criativa?

A liderança criativa é o processo de orientar os outros para obter um resultado de forma inovadora. O conceito engloba três subtipos de liderança, dependendo da perspectiva:

  1. Promove a criatividade da equipe.
  2. Ajuda a concretizar a visão criativa do líder.
  3. Integra ideias criativas e diferentes entre si.

Essas três linhas conceituais representam muito bem o papel do líder criativo, figura que vem ganhando cada vez mais destaque em todos os âmbitos da sociedade. Afinal, apenas 21% dos profissionais se sentem engajados no emprego e cabe aos gestores incentivar seus colaboradores a irem além da execução, criando um bom ambiente de trabalho. 

Embora muitos associem o conceito a determinadas áreas de atividade, como design, publicidade ou novas tecnologias, este modelo não está ligado a um tipo específico de negócio. A liderança criativa é a forma como os gestores se adaptam às mudanças em ambientes altamente voláteis, independentemente do setor em questão. Para Tim Brown, cofundador do estúdio de inovação IDEO, o termo “não é sobre os líderes se tornarem mais criativos. Trata-se de indivíduos que promovem a criatividade”

As Santander Open Academy, oferecidas pelo Banco Santander, foram criadas com este objetivo: impulsionar talentos e fomentar o desenvolvimento profissional em um cenário de mudança permanente. 

Hoje, a liderança criativa já tem papel crucial na nossa sociedade. Por isso, este programa de bolsas é destinado a jovens entre 20 e 28 anos que frequentam o ensino superior ou que tenham até 3 anos de experiência profissional, com o objetivo de promover sua empregabilidade graças ao desenvolvimento da sua criatividade e habilidades de gestão. 

Importância e impacto da liderança criativa no mundo

O mundo moderno está evoluindo rapidamente, com mudanças sociais ocorrendo em uma velocidade sem precedentes. Neste contexto, os profissionais não podem continuar com uma abordagem clássica: é preciso adotar um estilo muito mais dinâmico e disruptivo para responder aos novos problemas e desafios do dia a dia.

Hoje, mais do que nunca, prevalece a ideia de “reinventar-se ou morrer”. Aqui, a liderança criativa atua como forma de promover o desenvolvimento de novas competências, facilitar a resolução de conflitos em cenários complexos e promover o sucesso das empresas emergentes.

A liderança criativa aprimora habilidades interpessoais ou soft skills

Quarta Revolução Industrial, marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas, está redefinindo completamente o papel do ser humano na sociedade. Em uma entrevista para a CNBC em 2017, o empresário, investidor e filantropo Mark Cuban previu que "em 10 anos, um diploma de Artes Liberais em Filosofia valerá mais do que um diploma de programação tradicional". Para ele, o pensamento aberto e criativo será o maior diferencial dos profissionais. 

Os números do estudo Jobs lost, jobs gained: Workforce transitions in a time of automation, publicado pelo McKinsey Global Institute, reforçam essa ideia. Segundo o órgão, aproximadamente 50% das atividades de trabalho realizadas pelo capital humano seriam automatizadas antes de 2030. Logo, soft skills como criatividade, liderança criativa, comunicação interpessoal, trabalho em equipe e empatia tornam-se essenciais para realizar tarefas que as máquinas não conseguem fazer.

A próxima geração de trabalhadores, executivos e líderes precisa ter competências híbridas, que equilibram conhecimentos técnicos, como programação e análise, com poder e habilidades interpessoais.

Anant Agarwal, professor de ciência da computação no MIT e presidente da edX

Diante desse panorama global, a liderança criativa assume um papel dominante na construção das próximas gerações de trabalhadores. Atualmente, cerca de 45% de todos os empregos anunciados no LinkedIn Premium mencionam a importância das habilidades de comunicação. Ao mesmo tempo, 61% dos profissionais dizem que as soft skills no local de trabalho são tão importantes quanto as hard skills. 

Na mesma linha, uma pesquisa da McKinsey mostrou que a proporção de companhias que abordam pautas como empatia e habilidades interpessoais dobrou. Entre 2019 e 2020, as capacidades de liderança e gestão se tornaram prioridade para a maioria das empresas, saltando dez pontos percentuais ano a ano, de 40% a 50%. Dentro deste cenário, os líderes criativos atuam de forma persuasiva para influenciar suas equipes rumo aos objetivos estratégicos.

De fato, uma pesquisa do MIT Sloan afirma que a liderança criativa que incentiva os funcionários a desenvolverem soft skills, como a capacidade de resolver problemas, comunicação e tomada de decisões, pode gerar um retorno de investimento (ROI) de 250% para a empresa em menos de um ano. Isso inclui ambientes de trabalho mais técnicos, como fábricas.

Por outro lado, levantamentos do Projeto Aristóteles do Google revelam que as ideias mais importantes, produtivas e inovadoras não vêm de especialistas, e sim de equipes de profissionais com grande variedade de habilidades interpessoais. Em trabalhos criativos, a inovação é mais provável quando pessoas de diferentes áreas e especializações compartilham suas ideias.

A liderança criativa ajuda a resolver problemas complexos

A criatividade é o motor da resolução de problemas, especialmente os mais complexos e que parecem imunes aos métodos tradicionais. Não à toa, para Rhett Allain, PhD em Física e professor da Southeastern Louisiana University, a ciência é uma questão de criatividade, pois é preciso ser criativo para explorar o desconhecido.

Allain afirma que é possível introduzir a criatividade no campo da ciência, basta deixar de lado o rigor que inibe a fluidez do pensamento. Assim, no contexto científico, os responsáveis pelas equipes devem tornar-se líderes criativos: em vez de passar tantas instruções aos seus colaboradores, devem dar espaço para que eles tenham a oportunidade de entender e de resolver um problema de forma inovadora. 

Um bom exemplo é o da universitária que resolveu em apenas uma semana uma questão matemática que intrigava especialistas há anos. Lisa Piccirillo, da Universidade do Texas, conseguiu classificar o "nó de Conway" dedicando-se à resolução apenas nas horas vagas, como um hobby, e chegou ao resultado com o mesmo método usado em outra questão.

O mesmo ocorre no ambiente empresarial. Uma liderança criativa aborda constantemente os problemas de negócios de maneiras inovadoras e também promove essa mesma capacidade de disrupção em sua equipe.

Imaginação é mais importante que conhecimento. O conhecimento é limitado, a imaginação é abrangente.

Albert Einstein

Isso fica bem evidente na Teoria dos Jogos, disciplina da Matemática que nasceu dentro das Ciências Econômicas. Ela se baseia na criatividade do pensamento para entender problemas e tomar decisões efetivas, sendo ensinada nos mais prestigiados programas mundiais de desenvolvimento gerencial. Tais conhecimentos são perfeitamente aplicáveis em gestão e planejamento estratégico, análise do consumidor, marketing e campanhas publicitárias, política, psicologia, entre outras áreas.

Nesse sentido, a liderança criativa dentro das empresas quebra padrões, paradigmas e regras ao lidar com uma situação complexa, como recomenda o Dr. Rhett Allain ou como fez a jovem matemática Lisa Piccirillo.

Liderança criativa constrói startups de sucesso

Uma startup é um projeto de negócio caracterizado por:

  • Desenvolver uma solução inovadora.
  • Estabelecer as suas bases na tecnologia.
  • Crescer rapidamente.
  • Aproveitar ao máximo os poucos recursos disponíveis (financeiros, humanos e tecnológicos). 
  • Ter uma incerteza bastante elevada sobre o seu futuro. 

Essa última característica, em particular, é o que torna esses tipos de empresas de alto risco. Nesse contexto, a liderança criativa dentro do ecossistema empreendedor consegue reduzir ao máximo esses riscos, pois o gestor é capaz de:

  • Estar aberto e disposto a transformar a ideia de negócio até que ela se encaixe perfeitamente às necessidades do mercado, ao invés de tentar forçar sua aceitação em algum nicho.
  • Gerar ideias disruptivas para tornar o produto ou serviço cada vez mais atrativo para potenciais usuários ou clientes.
  • Formar uma equipe multidisciplinar, com diversidade de perspectivas, experiências e conhecimentos para abordar os problemas de forma integral. Uma liderança criativa inspira os membros da sua equipe a darem o melhor de si.
  • Gerenciar as finanças com inteligência, priorizando gastos, eliminando desperdícios e investindo apenas no que é capaz de trazer um benefício significativo imediato.

Esses dois últimos pontos são extremamente importantes, considerando que quatro em cada dez startups estão na “zona vermelha”. Os dados vêm do Global Startup Ecosystem Report 2020, do Startup Genome, e mostram que essas empresas têm uma reserva financeira para continuar operando por apenas três meses. Logo, a liderança criativa é essencial para conseguir um fluxo de capital, evitar o colapso do projeto e seguir dentro do mercado. 

Com o objetivo de impulsionar, empoderar e promover o talento feminino para alcançar a igualdade efetiva, o Banco Santander, em parceria com a London School of Economics and Political Science (LSE), lança uma nova edição do Curso Santander | SW50 2025, destinado a 50 mulheres em cargos de alta gestão.

Este ano, o programa de liderança feminina contará com edições locais em 11 países (Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, EUA, Espanha, México, Polônia, Portugal, Reino Unido e Uruguai) para encontrar as 50 melhores diretoras de cada um destes locais, um total de 550 mulheres líderes.

50 mulheres de cada país serão as vencedoras da edição local e farão parte de uma comunidade excepcional de mulheres líderes de todo o mundo. Elas terão acesso a um curso online sobre liderança feminina, ministrado pela London School of Economics and Political Science (LSE), e também terão a oportunidade de participar de um evento com as demais vencedoras de sua edição local.

Entre as 550 mulheres dos SW50 locais, a LSE escolherá 50 finalistas para realizar o programa presencial em Londres. Neste curso global do SW50, ministrado de forma presencial no campus de Londres da prestigiosa London School of Economics and Political Science (LSE), elas irão adquirir as ferramentas, estratégias e habilidades necessárias para trabalhar e aprimorar seu próprio estilo de liderança.

Tudo isso através de conferências interativas, tutoriais individuais e debates com especialistas de alto nível da LSE e demais colegas. Além disso, as participantes receberão sessões de coaching individuais e em grupo e viverão uma experiência única de networking.

O curso cobre 100% do custo do programa de formação, bem como a estadia em Londres durante as datas do programa. Não é necessário ter diploma universitário nem ser cliente do Banco Santander.

Você ocupa um cargo de alta gestão e deseja fazer parte de uma comunidade internacional de mulheres líderes? Se a resposta for sim, inscreva-se agora no Curso Santander | SW50 2025.