Inglês A2: a última etapa do nível básico

A importância atual do inglês como idioma universal — falado por aproximadamente 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo, incluindo falantes nativos e não nativos —, bem como a exigência de dominar a língua inglesa no âmbito profissional e acadêmico permitiu o surgimento de uma enorme quantidade de recursos de aprendizagem de todos os tipos. Para avaliar e certificar as competências linguísticas de cada usuário, também existe um padrão que estabelece diferentes níveis de proficiência no idioma. Você sabe em que consiste esse padrão? 

Trata-se de um critério comum que associa, por exemplo, um nível de inglês A2 ao domínio de habilidades básicas específicas, algo muito útil na hora de pesquisar cursos e bolsas de estudos e de buscar emprego. Quer saber mais sobre a proficiência da língua inglesa e ampliar seus conhecimentos a partir do nível de inglês A2? Então continue a leitura deste artigo!

Inglês A2 e os diferentes níveis de proficiência

O Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (CEFR) é um padrão que se espalhou para além do território europeu, sendo usado para avaliar a proficiência em qualquer idioma, não apenas em inglês. Ele possibilita que as principais competências linguísticas de qualquer falante de um idioma sejam avaliadas com facilidade e clareza:

• Escrita
• Expressão oral
• Leitura
• Compreensão auditiva

A escala de aprendizagem do CEFR estabelece seis níveis (A1, A2, B1, B2, C1 e C2) que, em termos gerais, correspondem às nomenclaturas mais conhecidas (básico, intermediário e avançado), ainda que sua classificação seja muito mais precisa e padronizada. Os níveis de inglês A1 e A2 são os mais básicos para começar a aprender uma língua. O uso do CEFR como referência se generalizou e ganhou bastante relevância no mundo todo. Quer saber por quê?

No Brasil, por exemplo, o ensino da gramática sempre foi prioritário no ensino de línguas. Assim, o idioma estrangeiro é visto mais como um sistema de regras e não tanto como um instrumento de comunicação. Tal contexto difere bastante do que se verifica em países como a Alemanha, que tem uma abordagem mais prática no ensino de idiomas. 

Logo, o significado de "nível básico" em ambos os países pode ser entendido de forma totalmente distinta, o que dificulta, por exemplo, a oferta e busca de emprego, a comprovação de aptidão para ingressar em uma universidade, a solicitação de bolsas de estudos ou a candidatura a um curso de idiomas no exterior.

O CEFR ajuda a resolver o impasse. Ao estabelecer uma lista de competências necessárias para cada nível, ele permite eliminar ambiguidades, pois ter inglês A2 significa a mesma coisa no Brasil, na Alemanha ou em qualquer outro país. Ou seja, se você deseja se inscrever em oportunidades internacionais de cursos de idiomas, por exemplo, é possível escolher o nível adequado com base nesse quadro internacional. Pronto para descobrir seu nível de inglês e aprimorá-lo de acordo com seus objetivos e necessidades?

Inglês A2: certificados oficiais

O nível de inglês A2 é alcançado quando o falante domina as competências básicas relacionadas à vida cotidiana. É a segunda e última fase do nível básico e leva aos estágios B, equivalentes ao intermediário.

No nível A2, a leitura e a expressão oral sobre temas conhecidos do cotidiano já permitem uma efetiva troca de informações. Por isso, este é considerado um estágio de proficiência funcional para a comunicação. É comum começar a fazer exames para obtenção de certificados oficiais a partir dele.

Alcançar o nível A2 é apenas um dos primeiros passos na aventura de aprender inglês e marca o início de uma jornada de aperfeiçoamento dos conhecimentos na língua inglesa.

Inglês A2: rumo ao nível intermediário

Ao completar o nível de inglês A2, o falante domina as seguintes habilidades:

• Compreender e utilizar expressões idiomáticas de uso comum ou de relevância em seu cotidiano (por exemplo, aquelas relacionadas a temas como família, trabalho, o próprio entorno ou compras do dia a dia).
• Comunicar-se para realizar tarefas simples e rotineiras que exijam breves interações com informações conhecidas.
• Descrever seu entorno e comentar assuntos relacionados às suas necessidades.

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