Você sabe se o seu currículo passa no teste dos sete segundos? De acordo com um relatório da Deloitte, os recrutadores dedicam, em média, sete segundos por candidato na hora de conhecer o histórico da sua vida profissional. Por esse motivo, você só tem alguns instantes para demonstrar suas habilidades no currículo e convencê-los a continuar lendo.
Quer saber como introduzir suas habilidades no currículo para superar este teste e transformá-lo em uma ferramenta eficaz para encontrar emprego? Nós explicamos.
Como o relatório da Deloitte indica, a chave de um currículo não está na narrativa histórica de uma carreira profissional, mas em destacar experiências e habilidades. É por isso que, na hora de fazer um bom currículo para se candidatar a uma vaga de trabalho, é preciso ter certeza das competências que você possui e das exigências da empresa, que normalmente cobra habilidades técnicas, também conhecidas como hard skills, como títulos académicos, domínio de ferramentas e softwares ou idiomas.
Porém, cada vez mais os departamentos de Recursos Humanos exigem que os seus candidatos possuam outro tipo de competências, especificamente, certas competências pessoais ou soft skills. Sem irmos muito a fundo, um estudo de Jobatus demonstra que 73% das empresas já pedem soft skills relacionadas à inteligência emocional, atitude ou competências sociais. Além disso, segundo esse mesmo estudo, as soft skills mais procuradas atualmente são a autogestão, a comunicação e o trabalho em equipe.
Apesar de tudo, uma análise da Infojobs revela que 86% das organizações consideram que as hard skills são mais importantes do que as soft skills, porém, estas últimas estão se tornando cada vez mais relevantes e são mais decisivas em cargos que exigem de trabalho em equipe. Daí a importância de traduzi-las no currículo, embora não sejam tão fáceis de se demonstrar à primeira vista, como um título acadêmico ou o nível de línguas.
No entanto, é preciso considerar que incluir competências demais no currículo pode produzir o efeito contrário ao desejado; desse modo, você continua sem saber quais competências deve destacar?
Digamos, por exemplo, que um candidato acaba de se formar e se prepara para entrar no mercado de trabalho sem experiência, sem trabalhos anteriores que possam confirmar seu conhecimento nem recomendações de gestores ou líderes de equipe. Nesse caso, algumas soft skills como o companheirismo, a adaptabilidade, a capacidade de comunicação ou a criatividade serão a chave para a sua apresentação profissional. Elas podem até se transformar no fio condutor de todo o documento.
Por outro lado, se uma pessoa com anos de experiência busca mudar de emprego a fim de impulsionar a sua carreira profissional, ela poderá destacar mais as suas hard skills através da sua experiência e conhecimentos de ferramentas, processos e programas –embora sem se esquecer de mencionar as soft skills.
Agora que sabemos melhor o que devemos incluir, é tempo de decidir como traduzir isso. A verdade é que há muitas maneiras de estruturar o currículo e de ele conter todas as informações que nos interessa que a empresa saiba sobre nós. Abaixo, você tem alguns pontos que você deve levar em conta na hora de fazer seu currículo:
Dada a importância não só do conteúdo, mas também da estrutura e de um design limpo, claro e simples, é fundamental conhecer algumas ferramentas que, com seus formatos, vão ajudar você a extrair o máximo de proveito das suas habilidades no CV:
Destacar as habilidades no currículo não é só questão de escrevê-las, mas também é necessário demonstrá-las.
Por exemplo, você é uma pessoa que se destaca por sua criatividade e por sair do convencional, e acha que essa é a competência chave para esse emprego? Ponha isso no currículo e demonstre-a. Foi isso que fez o Adam quando terminou a faculdade e decidiu colocar um outdoor para pedir emprego. Nele estava escrito: “investi minhas últimas 500 libras para pagar esse outdoor, por favor, me deem um emprego”.
Esse conselho também foi seguido por Raquel Gómez, uma excelente negociadora com boa gestão do estresse, que propôs decidir a sua contratação num jogo de pedra, papel e tesoura. Foi uma declaração de intenções que certamente tirou seu entrevistador de zona de conforto.
A busca ativa por um emprego é um trabalho que requer pesquisa, estratégia e planejamento. Não se trata apenas de saber o que a outra parte procura, mas de realizar um trabalho introspectivo e encontrar o que podemos dar, como candidato ou futuro funcionário. No entanto, é verdade que não é fácil decidir quais são as competências para o currículo que, além de possuirmos, precisamos saber como introduzir e demonstrar.
Por isso, potencializar as competências profissionais inatas e aprimorar as que não se tem por meio da formação será crucial para amplias as suas possibilidades de atingir seus objetivos profissionais. Para que você possa desenvolver suas habilidades profissionais, o Banco Santander, como parte de sua contribuição para a sociedade, impulsiona as Santander Open Academy, com as quais oferece a oportunidade de formação junto a instituições prestigiadas.
Para alcançar este objetivo, aposte na reciclagem profissional e na formação adicional, conceitos chave para acelerar o seu crescimento profissional através do lifelong learning ou aprendizagem contínua em matérias de ponta, como tecnologia, idiomas, estudos, pesquisa, soft skills, práticas e liderança feminina.
Se você quiser ter acesso aos inúmeros programas de capacitação com os quais pode melhorar a sua competitividade profissional, consulte o portal de Santander Open Academy e desenvolva as habilidades que seu currículo precisa para se destacar e alcançar seus objetivos profissionais. É a sua oportunidade!