Rocío Ortiz é engenheira comercial, diplomada em Inteligência de Negócios e especializada em Ecossistemas de Inovação e Empreendedorismo. Atualmente, exerce a função de coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Inovação UC da Pontifícia Universidade Católica do Chile, onde tem como principal tarefa ajudar organizações a detectar oportunidades de criação e de captura de valor em seus respectivos setores.
Neste sentido, Rocío considera que uma das principais brechas que impede as empresas de acessarem oportunidades de negócios, de forma eficaz e reiterada, é a falta de uma estratégia clara e de uma cultura organizacional orientada para a inovação. É por isso que, no seu dia-a-dia, ela é responsável por liderar o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou modelos de negócios baseados na transformação digital e no capital humano avançado, ligando o trabalho científico e acadêmico ao setor produtivo, público e privado.
Por um lado, no que se refere à transformação digital, Rocío observa que a tecnologia rompeu os padrões de comportamento, tanto a nível de usuários e clientes como de empresas e grandes organizações. Isto representa para as instituições um desafio de enfrentar mudanças constantes em situações de grande incerteza para alcançar novas oportunidades de negócio.
Por outro lado, Rocío também detectou que as capacidades técnicas dos profissionais desempenham um papel fundamental no sucesso de muitos projetos. Desta forma, ela reconhece que isso implica ter que desenvolver o hábito de ser lifelong learners ou “estudantes eternos”, um propósito que ela pôde concretizar pessoalmente através de sua participação em uma convocatória das Santander Open Academy, em colaboração com a Esade.
Após a sua participação nas Santander Open Academy, Rocío obteve as competências necessárias a qualquer líder que deseja se tornar um agente da mudança em sua organização, entendendo quais os tipos de desafios que enfrentam e que metodologia poderia se adaptar melhor à cultura organizacional da empresa.
“A inovação é um processo que deve ser gerenciado de forma sistemática e que requer liderança e equipes ágeis e abertas à mudança”.
Rocío OrtizEmbora a tecnologia e as capacidades técnicas tenham um papel fundamental no sucesso de muitos projetos, um dos principais desafios identificados nas organizações, que bloqueiam oportunidades de negócios de forma eficaz e sistemática, é a falta de uma estratégia clara e de uma boa gestão da cultura organizacional.
Como Rocío destaca, os avanços tecnológicos dos últimos anos não só permitiram ter acesso a produtos e serviços de uma forma global, possibilitando melhorar a nossa qualidade de vida, como também reforçaram as rotinas e os processos, tanto dos indivíduos como das organizações públicas e privadas a nível mundial.
Este ritmo febril de evolução constante, como Rocío comprova no seu trabalho diário, levanta desafios importantes para as organizações, sobretudo no que se refere à criação de novos processos que lhes permitam enfrentar estas mudanças em ambientes de grande incerteza. E é nesse ponto que uma boa gestão da cultura organizacional nos processos de inovação assume protagonismo na detecção de padrões de mudança, bem como na reação a oportunidades de valor que surgem em intervalos de tempo cada vez mais reduzidos.
“Onde antes existiam líderes e equipes focadas exclusivamente na execução, hoje, além disso, são necessários líderes e equipes preparados para explorar novas oportunidades e com a resiliência necessária para alavancar mudanças de comportamento nos grupos humanos, de forma ágil”.
Rocío OrtizCom isso, Rocío tem consciência de que as empresas enfrentam desafios cruciais para criar ofertas de valor cada dia mais personalizadas para seus consumidores e clientes. Para isso, as organizações devem considerar não só as suas preferências e o seu ciclo de vida, mas também os seus comportamentos e interações através de vários canais.
“Isto representa uma grande oportunidade para gerar espaços de criação de experiências de omnicanalidade e um grande espaço para os modelos de e-commerce com o propósito de transformação digital, por exemplo, e que foram fundamentais para muitas lojas que tiveram que se reinventar”.
Rocío OrtizNo entanto, com base na sua trajetória profissional, ela considera que existe um elemento fundamental associado ao desenvolvimento de uma cultura organizacional “focada no cliente”, que passa pelo reconhecimento das interações chave e dos catalisadores de valor das pessoas, além do produto e do próprio serviço. Nesse sentido, Rocío explica que existem ferramentas que podem ajudar as organizações a construir os mapas de valor do cliente, como os “customer journeys” ou as trajetórias do cliente, que facilitam a definição clara dos espaços de valor necessários aos seus clientes.
Segundo Rocío, existe um outro desafio enfrentado pelos líderes e profissionais atuais e que tem relação com a gestão da implementação das estratégias e dos seus projetos associados. Isso significa implementar mudanças importantes como uma estratégia de inovação numa organização, já que exige reformular processos internos e reimaginar as interações dos colaboradores com relação às suas funções, algo que pode gerar um choque cultural e um atrito importante.
“Nessa linha, sempre surgem tensões que exigem um gerenciamento eficaz e para as quais os modelos de gestão de mudança são de grande utilidade”.
Rocío OrtizPor isso, Rocío recomenda a implementação de processos de inovação que, por sua vez, constituam uma cultura organizacional com espaços de experimentação seguros na organização e na geração de modelos de trabalho colaborativos. Isto vai permitir que elas detectem ideias e testem oportunidades de forma eficaz e eficiente. Além disso, nesse ponto, ela lembra que, para a gestão de carteiras, existem metodologias ágeis de gestão de projetos, como a metodologia Agile, Lean e Scrum, bem como ferramentas como Kanban, que permitem um acompanhamento eficaz do progresso das equipes e carteiras.
Além desses ambientes que favoreçam a inovação dentro das empresas, a cultura organizacional também precisa, como Rocío argumenta, de ferramentas que capacitem os profissionais a detectar oportunidades de valor e a tomar decisões informadas. Consequentemente, a formação a nível individual do capital humano é também indispensável para se conseguir esta perturbação empresarial inadiável.
Nesses termos, Rocío decidiu participar de uma das convocatórias das Santander Open Academy, impulsionada pelo Banco Santander, em conjunto com a Esade, instituição líder nos rankings mais prestigiados do mundo em Desenvolvimento Profissional. Nesta iniciativa, Rocío obteve uma sólida base introdutória do processo de gestão de mudanças, desenvolvimento de culturas centradas no cliente e os frameworks de trabalho ágeis, dependendo do tamanho e maturidade da empresa.
“O acesso às Santander Open Academy foi uma parte importante da formação complementar de capacitação na minha carreira profissional e me permitiu ter acesso a programas de excelente nível de instituições de prestígio internacional”.
Rocío OrtizEm particular, ao longo da sua experiência no curso, ela teve a oportunidade de conhecer projetos realizados por outros profissionais de diferentes indústrias. Uma visão panorâmica sempre ajuda a deixar claro que tipo de sinergias podem ser geradas no ecossistema. Mas, acima de tudo, ela destaca o acesso a modelos de aprendizagem autogerida, que conferem flexibilidade para compatibilizá-los com o trabalho diário, e a aquisição de conhecimentos com aplicação direta.
“Considerando que meu papel é essencialmente articular oportunidades entre a universidade e a indústria, em termos profissionais, as Santander Open Academy têm sido uma grande contribuição em termos de atualizar meus conhecimentos em metodologias de transformação digital e inovação, que é uma ferramenta de aplicação direta no meu trabalho diário e que, além disso, gera um impacto nas empresas, nos empreendedores, nos acadêmicos e nos alunos com quem trabalho”.
Rocío OrtizAlém disso, como Rocío bem sabe, preparar-se para se tornar um bom líder, especialmente na área da inovação, tem como requisito fundamental manter-se no limiar do conhecimento e das últimas tendências. É por isso que instituições como o Banco Santander oferecem aos profissionais a oportunidade de prosseguir com a sua formação.
Com o objetivo de formar profissionais inovadores e capazes de aproveitar toda a sua capacidade criativa, o Banco Santander está lançando a convocatória de mil Santander Open Academy Skills | Upskill your Talent 2022. Por meio dessa iniciativa, você poderá adquirir competências transversais para o seu crescimento pessoal e profissional, tendo o apoio da Fundação ESADE, uma instituição global, reconhecida internacionalmente pelo ensino de excelência e líder nos rankings de desenvolvimento profissional mais prestigiados do mundo.
A bolsa te permitirá escolher um dos três cursos online oferecidos, com duração de cinco semanas e baseados na metodologia “learn by doing”, para desenvolver habilidades cada vez mais desejadas no mercado de trabalho, como liderança, comunicação, influência ou marca pessoal. Ao fim do programa, você receberá um certificado da ESADE.
Todos os cursos são ministrados por grandes especialistas, sendo gratuitos para bolsistas. Não é preciso ter diploma universitário nem ser cliente do Banco Santander. E mais: você terá a oportunidade de desenvolver habilidades altamente valorizadas na atualidade por meio de estudos de caso e interação com seus pares, contando com o apoio de mentores da ESADE e duas sessões para networking ao vivo.
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Rocío Ortiz, coordenadora de P&D do Centro de Inovação UC da Pontifícia Universidade Católica do Chile.