Você sabia que o combate ao desmatamento é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas? Tanto o desmatamento quanto a desertificação são causados pelas atividades humanas e pelas mudanças climáticas e trazem grandes problemas para o desenvolvimento sustentável, afetando a vida e a subsistência de milhões de pessoas. Por isso, o ODS número 15 destaca a necessidade de voltarmos nossa atenção às ameaças enfrentadas pelas espécies silvestres e ecossistemas como consequências do desmatamento.
Trata-se de um novo desafio para as gerações atuais e futuras. A ativista Greta Thunberg, por exemplo, afirmou em um de seus discursos que a crise climática mundial “é a maior que a humanidade já enfrentou” e que, apesar de os seres humanos terem uma grande capacidade de adaptação, somente “quando tomamos consciência, agimos e mudamos”.
Continue a leitura deste artigo para saber o que é, quais são as causas e as consequências do desmatamento.
Antes de falarmos sobre seus efeitos, é importante entendermos o significado do conceito “desmatamento” e sua relação com termos como desertificação e mudanças climáticas.
Em linhas gerais, o desmatamento é “caracterizado pela remoção da vegetação nativa de uma área”. Trata-se, portanto, de um fenômeno provocado pelo impacto de atividades humanas e de fatores naturais. As principais consequências do desmatamento são a destruição de florestas e matas.
Segundo o Relatório Frentes de Desmatamento 2021 do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), mais de 43 milhões de hectares de florestas foram devastados nos últimos 13 anos — uma área equivalente ao estado americano da Califórnia. Tais números refletem claramente a urgência de protegermos as regiões mais propensas a sofrer efeitos tão devastadores.
Em 2021, por exemplo, o Brasil liderou a perda de florestas tropicais primárias no mundo, seguido de República do Congo e Bolívia, conforme dados de estudo do Global Forest Watch.
É fundamental entender o que é esse fenômeno se queremos encontrar soluções efetivas para deter seu avanço. Afinal, as consequências do desmatamento são irreversíveis para o meio ambiente. Confira abaixo alguns fatores responsáveis por ele.
Entre os fatores naturais estão doenças que atingem as árvores, parasitas e incêndios florestais que, além de destruir os ecossistemas e a biodiversidade, liberam enormes quantidades de CO2 na atmosfera.
De fato, como apontam os dados do programa Copernicus, os incêndios florestais produziram uma quantidade recorde de emissões de carbono em 2021 no mundo todo, com mais de um 1,5 bilhão de toneladas.
Entretanto, ações humanas como a expansão descontrolada da agricultura devido ao crescimento populacional e à necessidade de obter recursos, obras de infraestrutura, atividades de mineração e a urbanização são as principais responsáveis pelo desmatamento em todo o planeta.
O desmatamento é um dos maiores problemas ambientais que enfrentamos na atualidade e, por isso mesmo, é urgente tomarmos medidas que contribuam para a redução dos danos causados por ele. Entre as principais consequências do desmatamento, podemos destacar:
A saúde do nosso planeta é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas e da biodiversidade. Garantir que essa estabilidade não seja afetada por ações externas, portanto, é algo vital para todos nós.
Para combater as consequências do desmatamento, devemos colocar em prática projetos que respeitem o meio ambiente e contribuam para a redução desse impacto negativo por meio de medidas como as práticas agrícolas e a implementação do carbono florestal.
Além dessas iniciativas, é crucial oferecer incentivos para que as empresas adotem tais medidas, assim como ter órgãos reguladores para monitorar sua aplicação. Enquanto consumidores conscientes, também temos um papel fundamental no combate ao desmatamento e na redução da pegada ecológica.
O grande desafio do século XXI é reverter a crise climática e promover ações sustentáveis para pôr fim ao desmatamento e ao aquecimento global. Ou seja, é importante tomarmos consciência do que está acontecendo ao nosso redor para atuarmos como agentes de mudança e implementar medidas eficientes que respeitem o meio ambiente.
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